Cozinhar é uma mistura singular de ciência e arte. Mistura essa que abrange muito mais do que a satisfação de um desejo primitivo. Através dos diversos métodos de cocção é possível revelar segredos contidos dentro dos mais variados e improváveis alimentos e assim estimular os variados sentidos.
Transformar um simples almoço em um ritual de prazer gustativo, auditivo, olfativo e visual é fácil, mas esse é um trabalho de mão dupla, pois não depende apenas de quem cozinha trazer a tona os estimúlos para esses sentidos, quem come também deve estar preparado para receber esses estimúlos.
Vivemos em uma época em que proliferam os fast-food, não que esses sejam totalmente ruins, porém há uma massificação da produção desse tipo de comida e as pessoas que as procuram sempre estão com muita pressa, às vezes nem prestam atenção no que estão colocando dentro de seus corpos.
Como já disse, os fast-food não são ruins, se não ninguém os procuraria, correto? Esse termo se tornou sinônimo de uma vida estressante. Na minha singela opinião, isso foi muito generalizado, quantas vezes cansei de ir ao shopping e ver filhos com seus pais aproveitando ao menos uma refeição juntos, no mínimo pareciam felizes. Só para constar não estou me referindo somente ao lanche feliz, me refiro a todas as lanchonetes, restaurantes e afins sempre presentes nas praças de alimentação.
É claro que sempre há pessoas estressadas, como em qualquer lugar. O cotidiano moderno nos tem consumido tanto que se tornou, praticamente normal ser estressado.
Resumo da ópera. Meu conselho é: compre tempo para passar com as pessoas que você gosta. Mas principalmente, faça uma refeição com ela. (Esse conselho é velho, mas vale a pena relembrá-lo e aplicá-lo)
Bem é isso pessoas, até o próximo devaneio desse que vos escreve.
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